Vivemos uma era de mudanças, a era exponencial. A todo instante, surgem novos modelos de negócios associados a novas tecnologias, ou seja, novas formas de atuar no mercado, as denominadas empresas techs (app de transporte, fintechs, edtechs e outras), são exemplos desta mudança. Ao mesmo tempo, a necessidade de atuar em conjunto com uma geração que chega ao ensino superior com uma outra forma de pensar, flexível, não-linear, criativa, empoderada.
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Essa rápida transformação da sociedade, associada ao desenvolvimento tecnológico e comunicacional, pressiona, de algum modo, os negócios a se reinventarem, e na educação não será diferente.
A aceleração das mudanças aponta para um cenário de muita flexibilidade, mental. Em outros termos, influencia a IES, fazendo com que a mesma seja, também, flexível. Com isso, a estrutura, a forma de funcionar, as regras, políticas e procedimentos, enfim, a gestão de modo geral, precisam de flexibilidade, de modo a acompanhar e atender as demandas da contemporaneidade.
Vivenciamos um momento que impacta o mindset de gestão, tendo em vista as diversas possibilidades de virtualização do negócio (graduação), ou seja, ensino presencial com maior carga de EaD, com adoção do blended learning.
Em relação ao apresentado e as mudanças decorrentes da tecnologia e do comportamento das gerações, naturalmente, devem surgir novos eventos na elaboração de futuros cenários, tais como: novas regulamentações para o setor; maior incremento da virtualização da educação, com a integração de tecnologias digitais na modalidade presencial, maior maturidade do atendimento pela modalidade EaD e, o fomento ao empreendedorismo, como forma de adequar ou aproveitar as oportunidades que o mercado reserva.
Alguns elementos impactam a configuração do mindset do gestor, tais como:
Conflito de gerações;
Novas regulamentações do MEC;
Crescimento do EaD e flexibilização na oferta;
Flexibilização curricular;
Educação e empreendedorismo;
Aprendizado contínuo, posicionamento estratégico e a nova geração na IES;
Otimização do campus para as gerações que estão vindo;
Oportunidade de programas de educação corporativa.
Vivemos uma era de muitos avanços e adaptações. Isto, por si só, exige flexibilidade mental-executiva do gestor educacional, seja para lidar com as novas gerações, do ponto de vista do cliente interno (colaboradores) ou do cliente externo (estudantes nativos digitais). Portanto, quando falamos de mindset de gestão, nos referimos à necessidade dessa nova forma profissional de gerir a IES.
Vânia Hernandes Consultora da Hoper
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