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Informativo Quinzenal

Foto do escritorHoper Educação

O CENÁRIO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÂNCIA

A pesquisa feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) sobre “Retratos da Sociedade Brasileira: educação a distância”, divulgada no primeiro semestre de 2014, revela um grande potencial para o desenvolvimento do mercado de educação a distância (EaD) e, ao mesmo tempo, muitas barreiras culturais ainda a serem superadas sobre este modelo de ensino.


De acordo com a pesquisa, 92% da população brasileira nunca fez qualquer tipo de curso a distância. Ou seja, mesmo com o crescimento da educação a distância, com o aprimoramento de vários recursos, com o aumento de acessibilidade à internet, essa é uma realidade ainda distante da maioria esmagadora dos brasileiros.


Por outro lado, a boa notícia é que esta realidade é diferente quando comparamos a educação básica e a educação superior. Cerca de 17% dos entrevistados com grau superior de educação já fizeram alguma atividade ou curso a distância. A pesquisa não aponta para a aceitação de cursos superiores a distância, porém, de acordo com a Análise Setorial do Ensino Superior Privado (Brasil, 2014), estudo realizado pela Hoper Educação, este panorama está em constante evolução.


Em 2005, entrevistamos 1.200 pessoas com ensino médio completo e que ainda não cursavam o ensino superior. Os dados coletados mostraram que a rejeição pela modalidade a distância estava presente em 82% dos entrevistados. O índice era ainda maior nas classes socioeconômicas mais elevadas e entre os jovens. Em 2011, o mesmo instrumento aplicado, com o mesmo perfil de jovens e nas mesmas regiões apontou uma taxa de rejeição da EaD de 38%, indicando a crescente aceitação por esta modalidade junto às classes socioeconômicas mais altas e ao estudante mais jovem.


Fazendo o cotejo entre as duas pesquisas, podemos avaliar que há muitas barreiras e preconceitos a serem superados em relação a educação a distância, inclusive em nível superior. Um aspecto a ser considerado é que, na pesquisa CNI, 43% acredita que a EaD funciona e 34% acredita que não funciona (23% não sabem responder). Entre aqueles que têm ensino superior 52% acreditam que funciona e 35% que não funciona (13% não sabem).


Por outro lado, é fato que a rejeição tem diminuído consideravelmente nos últimos anos. Isso significa que há um potencial que ainda pode ser bastante explorado por essa área. Portanto, há potencial de expansão e crescimento. As IES têm papel fundamental nessa mudança e quebra de preconceitos, uma vez que podem implantar cada vez mais cursos superiores a distância de qualidade. Se já os possuem, podem melhorá-los e os resultados ficarão evidentes na formação de profissionais qualificados, com bons desempenhos em exames e no mercado de trabalho.


O investimento em qualidade nos cursos superiores a distância, é, portanto, uma das garantias do seu crescimento e da sua manutenção por muitos anos.

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ATENÇÃO: Não é permitida a reprodução integral do conteúdo acima. A reprodução parcial é permitida apenas na forma de citação e com link para o conteúdo na íntegra.

Plágio é crime (Lei 9610/98).

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