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Informativo Quinzenal

Foto do escritorHoper Educação

PRIMEIRO O CLIENTE, DEPOIS O PRODUTO

Em palestra proferida no Prodeese, Rodrigo Bertotti diz que é preciso personalizar o que o público precisa 

“Primeiro você encontra o cliente, depois você cria o produto”. Com essa afirmação, o Fundador da Bertotti Conteúdos e mestre em Liderança e Gestão de Pessoas pela Andrews University dos Estados Unidos, Rodrigo Bertotti, abriu a palestra O que a educação formal pode aprender com a não formal?

Proferida no Programa para o Desenvolvimento de Empresários e Executivos do Setor de Educação – Prodeese, realizado nos dias 12 e 13 de setembro, no Hotel Wish, em Foz do Iguaçu, que teve com o eixo Marketing e Comunicação, a palestra evidenciou estratégias da educação não formal para conquistar clientes e se destacar no mercado.

Bertotti diz que no seu trabalho, não faz a captação de lead, mas sim busca ter seguidores que o acompanhe pelo resto da vida. “Nós não criamos produtos e depois vamos atrás do cliente, nós temos seguidores e personalizamos os produtos que eles precisam”, frisa.



Durante a exposição ele apresentou vários cases, um deles da esposa que começou a gravar vídeos de desenvolvimento pessoal no youtube em 2008. Quando tinha cerca de 100 mil seguidores, em 2010, passou a escrever livros. Já com 200 mil seguidores, continuou apostando nos livros em razão do retorno positivo. 


Em 2017, a audiência foi consultada e a partir do desejo dos seguidores surgiu o curso Como Escrever seu Livro em 30 dias que já teve 12 turmas de 30 a 400 alunos, com ticket de R$ 1.000 a R$ 1.500. “A gente não para de crescer desde aquela época porque um dia a gente parou e perguntou, o que você quer?”


Outro case é de um professor de Arqueologia com uma rede de 300 mil seguidores. Em fevereiro de 2021, foi lançado um curso de Arqueologia online que ele já tinha gravado, cujo retorno foi excelente. 

Ao perguntar para os clientes o que queriam, eles disseram que precisam de algo mais constante, além das 15 aulas do primeiro curso. Assim, foi criada uma assinatura de conteúdos de arqueologia e que já atendeu mais de 72 mil alunos a um custo de R$ 597,00 por ano.  


Exposição constante 

Bertotti também chamou atenção para a necessidade de exposição constante no contexto do marketing. “A nossa preferência será sempre pela familiaridade e isso se consegue apenas com a exposição”.


Ela cita uma pesquisa na qual foram expostos vários rostos de pessoas do mundo todo e um dos rostos era a mistura de todos. A maioria escolheu aquele que misturava todos porque as pessoas gostam do que é familiar. “O poder da exposição nos torna familiar. Isso é reconhecimento de marca”, enfatiza Bertotti. 


Bertotti diz que o que mais a educação não formal faz é expor seus professores. Os influenciadores estão toda hora na internet falando e ensinando. “Eles ensinam antes de qualquer coisa, depois vão produzir”.  Ele também lembra que a educação não formal ‘ensina antes de cobrar’. 


A educação não formal também é completamente centrada nos alunos. Por isso, é importante conhecê-los, saber o que eles gostam e o que precisam para ter sucesso. 

“A ideia não é de um lead que entrou no seu CRM, comprou e foi embora. A ideia é de um seguidor que começa a te seguir e você vai influenciá-lo e ajudá-lo até o final da vida dele”, afirma Bertotti. 



 


 




Denise Paro

Jornalista







 

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