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Normalmente as Instituições de Educação Superior – IES trabalham os cursos de graduação dividindo-os em conteúdos dentro de disciplinas, ou seja, o aluno vai adquirindo cognição sobre o curso de maneira gradual e fragmentada. Não raro, o aluno ignora a conexão entre os conteúdos apreendidos e a usabilidade de tal teoria.
Os efeitos do ensino compartimentado, oferecido em “caixinhas” e muitas vezes sem conexão com a realidade, podem estar relacionados com a desmotivação, o desinteresse e até a evasão. Nesse último caso, observa-se alunos desistindo do curso, por considerá-lo “chato” ou distante do que imaginou. O jovem por exemplo, que sonhou em ser arquiteto terá um longo caminho na graduação até ser capaz de fato de criar um projeto completo e até lá passará por aulas de História da Arte e Arquitetura, Metodologia de Pesquisa e muito cálculo e nessa trajetória pode vir a desmotivação... A pergunta é, pode ser diferente?
Sim, pode! Existem muitas estratégias para tornar a aprendizagem mais significativa, interessante, estimulante e que incentivem os alunos a buscar conhecimentos além das caixinhas normalmente oferecidas. Uma dessas estratégias é o Projeto Integrador, ou seja, é uma estratégia de aprendizagem que proporciona a interdisciplinaridade entre os diferentes conteúdos trabalhados no currículo, pode proporcionar uma prática na área profissional desde do primeiro semestre.
Conheça mais sobre o Projeto Integrador
O principal objetivo é integrar diferentes conteúdos, inserindo de maneira sistêmica tudo que envolve o desenvolvimento de um dado projeto, originando-se de situações reais – em que o estudante tem a oportunidade de colocar em prática a teoria estudada. A ideia principal é integração, dando sentido ao até então compartilhamento de conteúdos aumentando o sentido de serem trabalhados.
Nesta perspectiva, conhecimento útil é aquele que tem valor de uso contextualizado. Dessa forma, o acadêmico tem a oportunidade de aproximar-se da realidade da profissão escolhida, agindo na solução de problemas técnicos, sociais, políticos e econômicos, visando a interface e o desenvolvimento da comunidade. Além disso, tem o fator motivacional pois torna os processos de ensino e de aprendizagem mais dinâmicos, significativos, práticos e atrativos aos alunos, englobando conteúdos e conceitos essenciais para a compreensão da realidade local, em particular do mundo do trabalho.
MILENA MASCARENHAS
Coordenadora de Soluções de Aprendizagem
EXPEDIENTE:
Revisão: Márcio Schünemann – Edição: Maria Luiza Zarro – Diagramação: Laura Neves
ATENÇÃO: Não é permitida a reprodução integral do conteúdo acima. A reprodução parcial é permitida apenas na forma de citação e com link para o conteúdo na íntegra. Plágio é crime (Lei 9610/98).