As metodologias ativas são de fato o caminho para se trabalhar com a nova geração de estudantes que vem por aí, mas “acertar a mão” com a dosagem e forma de aplicar as metodologias ativas ainda é um grande desafio para muitas IES.
A metodologia ativa, é centrada na aprendizagem, o professor assume a postura de facilitador do aprendizado, ao invés de único provedor de conhecimento e cabe ao aluno uma postura de mais autonomia e autoaprendizagem. O objetivo é contrapor-se ao método tradicional: se o aluno passivo era ruim, a contrário senso, o aluno deveria ser ativo; se o professor era o protagonista do ensino, agora o aluno é que deve ser.
Atualmente, vê-se o mesmo movimento, uma forte valorização nas metodologias ativas, frente ao desprezo e críticas (ao menos da boca pra fora) dos métodos tradicionais. Mas, se o aluno deve ser protagonista, a IES tem levado em consideração a opinião dos estudantes sobre como estão as práticas que eles têm vivenciado em sala de aula? Seria possível cogitar que os professores - que pertencem a outras gerações - não estão prontos para a “nova roupagem” ou “nova abordagem” da metodologia ativa?
Se o centro das atenções deve ser o aluno, os gestores das IES já sabem o que os alunos pensam sobre as “metodologias ativas” praticadas por aí? Os alunos vêem como metodologia ativa ou de outra forma? Como ela está sendo aplicada?
O mundo atual tem exigido competências cada vez mais elaboradas dos profissionais e se os pilares não estiverem bem formados, ou seja, se os conhecimentos, habilidades e atitudes não forem bem desenvolvidos, o indivíduo não estará apto para a vida e o labor.
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Para que o aluno receba o que precisa, deve ocorrer a aprendizagem significativa, de maneira que cada conteúdo faça sentido mediante o todo de sua progressiva formação. Segundo o brilhante educador Rubem Alves “o aprendido é aquilo que fica depois que o esquecimento fez o seu trabalho”. Mas como fazer o conteúdo ficar? O aluno que experimenta uma aprendizagem significativa de fato terá oportunidade de experimentar, desenvolver, experienciar o que estudou, e com isso, perceber o que aprendeu.
Atualmente, a noção de aprendizagem ultrapassa as notas das provas, testes e trabalhos, ou ainda, as notas de Enade. A noção de aprendizagem é algo que o aluno (também conhecido como cliente foco das IES), constrói, percebe e autoavalia.
Os tempos são outros e se o aluno não percebe que aprendeu, ele busca outras IES, opções não faltam. Ensinar de fato, ainda é a melhor propaganda que uma IES pode ter, invista nisso! Cuide disso, para evitar resultados autodestrutivos.
A 4ª Revolução Industrial traz consigo novos desafios, e as “Indústrias do Conhecimento” precisam acompanhar este novo perfil de aluno, fazendo uma assertiva gestão das metodologias ativas em sua IES.
Andressa Paiva Consultora da Hoper Educação
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