Uma das profissões mais recompensadoras do ponto de vista assistencial é a docência. Teoricamente, os professores têm a oportunidade de ensinar aos alunos conhecimentos novos, abrir suas cabeças para o processo de entendimento do mundo e ajudá-los na compreensão de como as coisas são e funcionam. Mas será?
Ao iniciar a carreira docente, o profissional, para sentir mais segurança em sala de aula, domina o máximo do conteúdo que irá ministrar. Mesmo assim, surgem dúvidas de como ensinar, como passar todo o conteúdo, como fazer os alunos estudarem e com que gostem das aulas.
Muitas vezes, na sala dos professores, independente do nível escolar (fundamental, médio ou superior), os docentes compartilham percepções semelhantes em relação aos alunos, ou seja, os consideram os principais responsáveis pelo baixo rendimento no processo da aprendizagem. Em síntese, o aluno não aprende porque não quer. Será que procede a afirmação?
Há muitos anos se fala que o aluno não é um repositório simples de conhecimento, que não existe a transferência mecânica do conteúdo do professor para o aluno e que o processo de ensinar não é mais importante do que o processo de aprender. Não basta o professor dar uma excelente aula, ele precisa gerar aprendizagem nos alunos.
Para praticar essa teoria, a Uniamérica, com apoio da Hoper Educação, promoveu uma disrupção no modelo vigente. Dentre as inúmeras mudanças, uma delas talvez tenha gerado mais insegurança no corpo docente: o fim das aulas expositivas. E o que faz o professor agora? Sem aulas expositivas, o professor acaba ficando com medo de entrar em sala de aula, pois toda a segurança que ele construiu dominando um determinado conteúdo para “passar” aos alunos foi retirada. E agora?
Para os professores da Uniamérica, o desafio os levou a se aproximar mais dos alunos e perguntar: em que posso ajudar? Qual a sua dificuldade? Como você resolveu esse problema? Enfim, colocando-se na posição de orientador do processo de aprendizagem. Essa postura acaba alavancando o processo de aprendizagem dos alunos, pois tornam-se protagonistas. São os próprios alunos que devem “preparar a aula” trazendo suas dúvidas, seus projetos, seus planos, suas contribuições. Essa inversão torna-se fundamental para o desenvolvimento de uma parceria intelectual entre professor-aluno. Ambos em posições de aprendizes, com suas responsabilidades delimitadas e claras, compartilhando também o sucesso nos resultados.
MILENA MASCARENHAS
Coordenadora da área de Soluções de Aprendizagem da Hoper Educação.
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