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Informativo Quinzenal

O ELEMENTO HUMANO NO MARKETING DE RELACIONAMENTO DAS IES



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Desde que foi proposto, o marketing de relacionamento vem se desenvolvendo e ganhando novas abordagens tornando-o, cada vez mais, indispensável às instituições de educação.

O processo de mapeamento do perfil de cliente e hábitos de consumo evoluiu para a gestão individualizada de cada aluno, podendo a IES acompanhar toda a vida do estudante durante o período da graduação e gerando, inclusive, grandes oportunidades com a gestão dos egressos.

Nesta evolução, o relacionamento extrapolou as fronteiras do marketing e passou a ser uma ferramenta essencial dentro de sala de aula. O acompanhamento mais individualizado, por parte dos professores, permite o mapeamento das áreas de maior dificuldade na aprendizagem, auxiliando no ajuste metodológico e proporcionando ao aluno o real aprendizado.

Neste cenário, o avanço tecnológico auxilia imensamente a gestão do relacionamento, tanto no âmbito administrativo quanto na dimensão acadêmica. Porém, é importante ressaltar, que as tecnologias são apoio ao processo humano e não uma finalidade em si. Essa ressalva faz toda a diferença na implantação de uma estrutura de relacionamento com os alunos. Pensar antes nas reais necessidades deles e em como a IES pode saná-las garantirá o mapeamento e implementação de fluxos que trarão os melhores resultados.

Com milhões de atividades e afazeres, além das inúmeras fórmulas de dispersão disponíveis em aplicativos e redes sociais, o dia-a-dia tornou-se atribulado e com o passar do tempo esse corre-corre trouxe um esvaziamento de contatos e vínculos mais profundos. Com isso, a instituição de ensino surge como um oásis, proporcionando ambiente para construção de relacionamentos mais próximos e duradouros.

Assim, uma questão muito importante de se considerar é o perfil dos profissionais contratados pela instituição.

Há também que se destacar a mudança do perfil do aluno. Com o massificação e instantaneidade de acesso à informação, os jovens buscam mais do que conteúdo na vida acadêmica. Eles buscam experiência, querem aprender a transformar conteúdo em ações pragmáticas, são muito mais críticos, especialmente com aquilo que eles não vêm valor ou aplicação imediata.

Segundo a pesquisa “O Sonho Brasileiro”, realizada em 2011 pela Box1824, 50% dos jovens se sentem mais conectados com pensamentos coletivos do que individualizados. Ideias atuais, como a do Capitalismo Consciente, também mostram o quanto a consciência social e a cultura da cooperação são tendências. Assim, quanto mais a IES conseguir ser cenário de transformação cultural e social, melhor. Iniciativas que levam os alunos para ações integradas à comunidade vão ao encontro daquilo que eles buscam.

O aprendizado gerado a partir de situações reais, especialmente em atividades que envolvem a comunidade, amplia a percepção de propósito naquilo que se está estudando e do senso de pertencimento. À medida que o aluno tem um engajamento social e comunitário, ele cria um vínculo muito mais forte com a IES que está promovendo esta conexão, e, consequentemente, gera retenção do aluno.


Assim, aquela ferramenta que inicialmente estava setorizada no departamento de marketing, passa a ser elemento estratégico institucional, adaptado às diferentes áreas da IES. E, ter gente que gosta de gente em todas as interfaces com os alunos é fundamental nesse processo.

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Coordenadora de Cursos e Eventos da Hoper Educação

EXPEDIENTE:

Revisão: Márcio Schünemann – Edição: Maria Luiza Zarro – Diagramação: Etienne Araujo Todo Bom

ATENÇÃO: Não é permitida a reprodução integral do conteúdo acima. A reprodução parcial é permitida apenas na forma de citação e com link para o conteúdo na íntegra. Plágio é crime (Lei 9610/98).

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